Em um momento de crise não somente na saúde pública, mas também econômica, em que grande parte da população vive o dilema entre sair nas ruas e correr o risco de ser contaminada ou ficar em casa e não ter dinheiro para o sustento de suas famílias, cabe a nós, da classe política, criar caminhos para que este tempo de pandemia não prejudique ainda mais as pessoas.
Agora, mais do que nunca, precisamos trabalhar duro na guerra contra o coronavírus. Não faz sentido que a Alesp pare em julho e, pensando nisso, protocolei um Projeto de Decreto Legislativo para que o recesso parlamentar seja suspenso neste ano. Com o estado em calamidade pública e milhares de novos desempregados a cada dia, é inaceitável que tenhamos “férias”. Não é hora de descanso, mas de tirar São Paulo dessa situação.
A princípio, precisamos reforçar a Saúde do nosso estado e do nosso país. Por isso, ainda no início da pandemia, enviei uma moção de apelo ao Congresso Nacional e à presidência da República solicitando que a verba do Fundo Partidário (cerca de R$ 2 bilhões), utilizada para as eleições, seja revertida para o combate ao coronavírus. Também apresentamos um projeto para reduzir pela metade os salários dos deputados, secretários de governo, vice-governador e do governador.
Além disso, enviamos emendas parlamentares de R$ 100 mil para hospitais de Jaú, Ribeirão Preto e Itanhaém; R$ 125 mil para a Santa Casa de Misericórdia de Limeira e R$ 175 mil para o município de Rincão, que serão utilizados na compra de uma nova ambulância UTI, necessidade urgente da cidade.
Pensando na recessão econômica pela qual a sociedade já passa, apresentei projetos para impedir o aumento nas tarifas de água, energia elétrica, gás e telefone enquanto durar a pandemia. Também solicitei a proibição do reajuste nos impostos estaduais do ano que vem (IPVA, ICMS e ITCMD) e nos valores dos pedágios e das tarifas de travessias de balsas, que estão previstas para acontecer em 1ª de julho. Fizemos uma indicação ao governador para que ele suspenda a obrigatoriedade da inspeção veicular enquanto estiver decretado o estado de calamidade pública. Não podemos penalizar mais o cidadão que, atualmente, já está sofrendo ao ver sua renda despencar.
Também enviamos uma indicação ao Governo do Estado para que seja garantida a celeridade nos procedimentos de apuração em caso de morte ou invalidez permanente dos nossos profissionais da segurança pública. Não podemos deixar de olhar para essa categoria que atua na linha de frente no combate ao novo coronavírus e não mede esforços para atender a população, seja combatendo criminosos ou mantendo a ordem durante a crise atual.
Além de todos os projetos, eu e minha equipe estamos realizando diversas campanhas para ajudar quem mais precisa. Já distribuímos milhares de frascos de álcool em gel para hospitais, profissionais de segurança pública e prefeituras da Baixada Santista; arrecadamos cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social da região da Baixada e distribuímos máscaras no nosso gabinete, em Santos, para a população.
É nosso papel, como políticos eleitos democraticamente, cuidar do povo que nos confiou seu voto. Se todos unirmos nossos esforços neste momento, superaremos qualquer crise.