O governo do estado de São Paulo lançou no último dia 12 de novembro uma proposta para reformar a carreira de professor da rede estadual, visando, entre outras coisas, atrair mais interessados por meio de um aumento do piso salarial e do redesenho dos níveis de evolução.
O projeto foi enviado à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e deve entrar na pauta de votação no dia 3 de dezembro. No Legislativo, pode sofrer modificações – há pressão do sindicato dos professores estaduais, por meio da convocação de greve, para que isso ocorra.
Entenda os principais pontos da proposta da gestão João Doria (PSDB):
• Salário inicial: para 40 horas semanais, o piso hoje é de R$ 2.585; a proposta é elevar para R$ 3.500, em 2020, e R$ 4.000, em 2022.
• Aumentos: hoje é feito em forma de reajustes; o governo propõe transformá-los em subsídios, o que impediria o acréscimo de gratificações e adicionais.
• Carreira: o governo propõe criar 15 níveis de carreira, com intervalo de dois anos entre as evoluções, algo que não existe hoje.
• Equiparação: se aprovado como está, o projeto prevê a equiparação salarial para professores com o mesmo tempo de serviço nos anos iniciais e finais da educação básica e média.
• Pós-graduação: a ideia é oferecer adicional de 10% para docentes com doutorado e de 5% para aqueles que têm mestrado.
FONTE: GAZETA DE S. PAULO