Vários artistas, nesta última edição do evento, resolveram politizar suas participações
Pablo Vittar, Anitta e Marcelo D2 aparentemente de forma orquestrada fizeram campanha política contra Bolsonaro e a favor do condenado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Diante disso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), através de pedido do partido do presidente Bolsonaro (PL), determinou aplicação de multa no valor de R$ 50 mil em caso de reiterada campanha política antecipada em prol de qualquer pré-candidato.
Como já era de se esperar – até pelo baixo valor da multa – artistas já estão ignorando a ordem do TSE e ainda debochando. Artistas já estão oferecendo para pagar a multa e ainda incentivando mais atos políticos iguais a esses.
Sinceramente, não acredito que essas ações em série estão sendo feitas de livre e espontânea vontade dos próprios “lacradores”. Imagino existir um rede que teria coordenado tais ações travestidas de iniciativa voluntária, e quem sabe patrocinada para tentar atrair esse público jovem a se engajar na única pauta da esquerda: eleger Lula.
Claro que esses mesmos artistas também iriam acusar a decisão do Tribunal Superior de censura. Mas curioso notar que a poucos dias atrás, a justiça eleitoral mandou retirar outdoors com mensagens ofensivas a Lula na cidade de Ariquemes (RO). No entendimento da justiça a mensagem configurava propaganda eleitoral negativa antecipada. Responsável pelas mensagens recebeu apenas 36 horas para remover as propagandas da cidade sob pena de multa. E diante disso, a pergunta que fica é: isso não seria censura?
A grande verdade é que o desespero bateu: o “instituto data povo” mostra Jair Bolsonaro sendo abraçado pelo povo por onde passa. Gleisi Hoffmann já admitiu que os eleitores do presidentes são muito mais engajados que os apoiadores de Lula e que, inclusive, Bolsonaro pode vencer no primeiro turno. Soma-se a isso a auditoria que já está sendo feita na Rouanet que chegou a destinar cerca de R$ 13 bilhões sem os devidos controles, sendo que aproximadamente R$ 1 bilhão podem ser reavidos.
Fonte: Jornal A Tribuna (2022).