Quando fui eleito deputado estadual, assumi a responsabilidade de cumprir com todas as atribuições que são inerentes ao cargo. Está na Constituição do Estado de São Paulo que cabe ao Legislativo, entre tantas outras missões, fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluindo a execução contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial, das contas e contratos do Estado. Afinal, é o dinheiro público, do povo, que deve (ou deveria) ser utilizado para o bem da própria população.
Pensando em realizar uma fiscalização mais rigorosa quanto aos contratos e às compras do Poder Executivo Estadual – que neste momento de pandemia tem contratado materiais e empresas a preços exorbitantes – me uni aos deputados estaduais Sargento Neri; Márcio Nakashima; Letícia Aguiar; Adriana Borgo; Coronel Telhada; Coronel Nishikawa; Ed Thomas e Conte Lopes e formamos o Grupo PDO – Parlamentares em Defesa do Orçamento.
É um grupo apartidário. Queremos saber onde e como o dinheiro dos cidadãos paulistas está sendo gasto e o porquê de alguns valores serem tão maiores do que os encontrados no mercado. Também estamos fiscalizando a qualidade dos serviços públicos prestados, pois o deputado tem livre acesso às repartições, como hospitais e escolas e, assim, podemos fazer diligências pessoalmente nos órgãos de administração direta ou indireta. Queremos prestar contas aos contribuintes paulistas, com sinceridade e transparência.
O Grupo PDO, neste período de pandemia, fiscalizou o Hospital de Campanha de Heliópolis implantado no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Barradas, onde verificou a correta aplicação dos recursos financeiros na rotina de atendimento e o zelo em investimentos que, passada a crise do coronavírus, continuarão a serviço da população. No Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha havia a falta de EPIs e de testes sorológicos para o mapeamento da saúde dos profissionais que ali trabalham.
No Hospital de Campanha do Anhembi foram identificados supostos indícios de irregularidades nos contratos e uso da verba pública. O Hospital de Campanha do Complexo do Ibirapuera, com 12 dias de funcionamento, já estava com 48,5% de ocupação. E no Hospital de Campanha, em Ibiúna, foi verificado o custo mensal de R$ 1,3 milhão, além de ter sido erguido sob uma tenda precária, apresentar infiltração, áreas descobertas e espaços vazios que deveriam abrigar leitos.
Todas estas unidades atendem pacientes de Covid-19. Durante nossas visitas, obedecemos às regras sanitárias vigentes, com uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado para garantir que não haja contaminação do local visitado, dos profissionais de saúde, pacientes e dos próprios parlamentares. Em todos os lugares que foram encontradas irregularidades, entramos com representações junto aos órgãos responsáveis.
Este é apenas o começo. Após a pandemia seguiremos acompanhando de perto os gastos do governo estadual. Se você tiver denúncias ou sugestões, pode me contatar ou minha equipe pelas minhas redes sociais que vamos apurar a situação. Os endereços são facebook.com/TenenteCoimbra; instagram.com/tenente_coimbra e twitter.com/Tenente_Coimbra.