O Governo Federal vai liberar R$ 58 milhões para a reforma total da Ponte dos Barreiros, em São Vicente. O anúncio foi o feito neste sábado (21) pelo prefeito Pedro Gouvêa (PMDB). A expectativa é que em 90 dias as obras emergenciais determinadas pela Justiça sejam realizadas para a liberação de uma das faixas. Até o final de 2020 a ponte estará totalmente reformada, afirmou o chefe do executivo.
Acompanhado de secretários municipais, de vereadores, da deputada federal Rosana Valle (PSB) e dos deputado estaduais Caio França (PSB) e Tenente Coimbra (PSL), Gouvêa explicou que, na terça-feira (17), recebeu um telefonema do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) garantindo a liberação do recurso. “Teremos dinheiro para o início, meio e fim da obra sem a discussão da paternidade da ponte e resolvendo a questão da população da Área Continental”, esclareceu o prefeito, dizendo que a cidade recebeu seu presente de Natal.
Nesta primeira fase, a previsão é corrigir as 50 pilastras que estão com risco estrutural e liberar, ao menos, uma faixa para o trânsito de veículos. A interdição total da ponte foi determinada pela Justiça após o IPT fazer uma vistoria e especialistas apontarem risco de colapso de estrutura. Desde 30 de novembro o equipamento não tem mais tráfego de veículos.
Deputado já havia feito articulação
Além da verba recebida em emendas impositivas de quatro deputados estaduais e dos recursos garantidos na Lei Orçamentária Anual do governo do estado de São Paulo, a reforma da Ponte dos Barreiros, em São Vicente, já contava que podia ter um reforço federal. Informação foi divulgada por A Tribuna On-line nesta quinta-feira (19).
A articulação foi feita pelo parlamentar Tenente Coimbra (PSL), junto ao presidente da República, Jair Bolsonaro, por intermédio do irmão do chefe do Executivo nacional, Renato Bolsonaro.
Segundo o deputado estadual, o Governo Federal ficou sensibilizado sobre os transtornos vivenciados pela população vicentina, especialmente aquela que reside na Área Continental, desde a interdição da estrutura.
FONTE: A TRIBUNA