A Operação Covid-19, desencadeada pelo Ministério da Defesa entre fevereiro e março, mobiliza 1022 viaturas, 102 embarcações e 32 aeronaves para atuar não só na logística e construção de hospitais de campanha militares, mas também na produção de remédios, álcool em gel, máscaras, na ajuda humanitária e disponibilizando o seu corpo clínico para atendimento à população.
Nesta guerra contra um inimigo que já deixou quase 12 mil mortos, mais de 171 mil contaminados e provocou uma crise econômica sem precedentes, nossa ciência, medicina e profissionais de saúde contam com o apoio fundamental do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Como uma das instituições de Estado com maior credibilidade junto à população, as Forças Armadas atuam como guardiã da Constituição Federal e cumprem o seu papel de estar ao lado do povo sempre que for preciso.
No caso da pandemia, os militares agiram antes mesmo do vírus chegar ao Brasil. No dia 5 de fevereiro, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira foram a Wuhan repatriar 34 brasileiros que estavam na cidade chinesa. A operação segue. Enquanto houver brasileiros em risco no Exterior, os militares cumprirão seu papel.
Em cidades como Rio de Janeiro, Recife e Campo Grande, o Exército construiu hospitais de campanha militares. Em Boa Vista (RR), montou uma Área de Proteção e Cuidados para atender brasileiros e venezuelanos e, no Guarujá (SP), cedeu espaço na Base Aérea para a construção de um hospital de campanha civil.
Em Porto Alegre, Caxias do Sul, Criciúma, Rio Grande (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Valinhos (SP) e Campinas (SP), construiu Pontos de Triagem na frente dos hospitais para aumentar a capacidade de atendimento. Enquanto isso, aeronaves transportam vacinas, respiradores, equipamentos de proteção individual e álcool em gel. Todos os dias, a instituição produz 5 mil máscaras em TNT e FaceShield, que serão distribuídas a profissionais de saúde e à população.
Os militares atuam para minimizar a crise humanitária: distribuem água, kits de higiene e cestas básicas a famílias carentes; montam postos de lavagem de mãos e de vacinação. São requisitados até para ajudar no recebimento, organização e estocagem de materiais que serão distribuídos à população.
Onde houver necessidade, as Forças Armadas atuarão tanto para garantir a ordem e a estabilidade, quanto para estender uma mão amiga. Essa crise evidenciou duas coisas: a necessidade da união de todos para enfrentar o vírus e a certeza de que o povo brasileiro pode contar sempre com os militares.